domingo, 14 de outubro de 2012

Brancamente...



                                                                               
Branco
Branco chumboso
Branco neblinoso
Branco, simplesmente,
Branco.
Um branco que ofusca
Um branco que recusa
Sem conteúdo
Sem sentido
Apenas infinito
Perdido
Branco aquele, que nos prenda,
Numa odisseia de perguntas sem respostas
Turbilhão de ansiedade, angustiante,
Pensamentos engasgante
Nada penso nada falo
Apenas branco
Submerso, afogado
Vislumbro, me tomo,
Branco...
Primeiro olhar inexorável
Segundo mutável
O tempo suja
Eis que surge um ponto
Grande pequenina,
Num vasto branco.
Carismático
Engenhoso
Exibido
Ponto.


 Emanuel Bandeja    

Nenhum comentário:

Postar um comentário